Lembrei-me de mim em criança...
Cada vislumbre vago de sépia e nitidez escassa, faz-me sorrir para uma vida que desejo colorida e bem visível.
Envolta em memórias, recordo sempre os mesmos olhares com um brilho que me é tão familiar, descubro sempre os mesmos sorrisos amarelecidos com o tempo e com o pó que se apodera dos tons das fotografias, não se apoderando dos sonhos e emoções de cada elemento e de cada vida.
Cada pedaço de ternura faz-me elevar e meu ser para um patamar de amor fraternal que preenche cada bocado quebrado à minha volta e me faz também a mim sussurrar corações de saudade...
E não é que "recordar é viver"?
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