"Pobre menino. Quiseram estraçalhar-lhe o pensamento, apoderar-se dele, segurando-o e apartando tudo o que não convém. Sentença e solução. Era como criar um anacoluto, apagando repentinamente, sem mágoa, toda uma história, seus momentos de glória e destruição. Pobre menino. A melhor solução, pareceu-lhe...., pareceu-lhe deixar-se escorregar no percurso da vida. Não tardou e.... as massas, apareciam como velas num campo Primaveril, mordido por todas as cores do Arco-íris. As velas eram negras na forma e no pensamento. Escorregando no percurso da vida, era um feliz enganado, perdido no tempo e no espaço."
Ernesto Fernando de Sá
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