Com o coração nas mãos me sinto hoje desprovida da armadura certa para te proteger dessas difíceis dores que te doem e me doem a cada instante.


Dolorosamente ausente de ti, sinto-te a cada instante perto de mim e nesta distância marcante sorrio por te continuar a ver a ti.


"Talvez seja a dor de ser

Só a sente quem a tem

Ou será a dor de medo

A dor de ir mais além."



O meu desejo é pleno, quero-te aqui bem perto, desafio que descrevo como medo do deserto em que se encontra o tão teu meu coração revestido da descrença de sentir a tua mão.




"Certo é ser a dor de quem

Não se dá por satisfeito
Não a mates guarda-a bem
Guarda-a no fundo do peito."



És a dor que me inquieta e que guardo com aconchego bem juntinha ao meu peito, sedento do alívio desta dor que dói e que se vai remoendo de ti a cada instante.

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